O segundo trabalho do coletivo Núcleo Expressões, Cinegético, lançado em evento este sábado, aprofunda questões propostas no vídeo anterior.
O grupo, formado por artistas de diferentes áreas (dança, literatura, vídeo, fotografia, música e teoria – esta última representada por Jimmy Brandon, que palestrou sob o mote “a estética de seu tempo” para abrir a noite) em seu projeto de estréia, Movimento, pesquisa a - ainda bastante desconhecida no Brasil - linguagem da vídeo-dança.
O centro de interesse de Movimento é a relação cotidiana do corpo com o espaço urbano.
Se no primeiro vídeo explorou-se o aspecto doméstico dessa relação, com os bailarinos/atores dentro de uma casa numa manhã qualquer, agora a exploração parte para além das residências rumo aos intrincados caminhos da grande cidade, onde, como diz Itamar: “não há saídas, só ruas, viadutos e avenidas”. Essa mudança resultou num trabalho menos linear e cinematográfico e mais performático, o que certamente aponta para experimentações cada vez mais livres.
O grupo, formado por artistas de diferentes áreas (dança, literatura, vídeo, fotografia, música e teoria – esta última representada por Jimmy Brandon, que palestrou sob o mote “a estética de seu tempo” para abrir a noite) em seu projeto de estréia, Movimento, pesquisa a - ainda bastante desconhecida no Brasil - linguagem da vídeo-dança.
O centro de interesse de Movimento é a relação cotidiana do corpo com o espaço urbano.
Se no primeiro vídeo explorou-se o aspecto doméstico dessa relação, com os bailarinos/atores dentro de uma casa numa manhã qualquer, agora a exploração parte para além das residências rumo aos intrincados caminhos da grande cidade, onde, como diz Itamar: “não há saídas, só ruas, viadutos e avenidas”. Essa mudança resultou num trabalho menos linear e cinematográfico e mais performático, o que certamente aponta para experimentações cada vez mais livres.
Em Cinegético, o corpo abandona sua passividade para questionar o espaço através de uma atitude física desautomatizada. Os bailarinos assumem uma dupla experiência, como performers de um evento real (as intervenções para as filmagens acontecem sem que os figurantes/transeuntes tenham sido avisados) e como personagens de uma obra.
É muito perceptível a contribuição de cada um dos artistas envolvidos e sua importância para o conjunto. Sem hierarquização, o diálogo entre as diferentes “expressões” concorre para uma coerente condensação reflexiva, com muita sutileza e equilíbrio.
Depois de assistirmos a Cinegético, e esta é uma impressão de todos os que viram sua estréia, conforme conversa com o coletivo no final do evento, parece-nos que a hibridação das artes é uma boa resposta para ao mecanismo social contemporâneo baseado na convergência descriteriosa de todas as coisas.
Mais em:
onucleoexpressoes.blogspot.com (página em construção)
É muito perceptível a contribuição de cada um dos artistas envolvidos e sua importância para o conjunto. Sem hierarquização, o diálogo entre as diferentes “expressões” concorre para uma coerente condensação reflexiva, com muita sutileza e equilíbrio.
Depois de assistirmos a Cinegético, e esta é uma impressão de todos os que viram sua estréia, conforme conversa com o coletivo no final do evento, parece-nos que a hibridação das artes é uma boa resposta para ao mecanismo social contemporâneo baseado na convergência descriteriosa de todas as coisas.
Mais em:
onucleoexpressoes.blogspot.com (página em construção)
Ola Calos
ResponderExcluirOtima analise do nosso trabalho. E sempre bom ouvir criticas lucidas e embasadas sobre o trabalho artistco.
Noa deixe de nos brindar com seu olhar refinado nos proximos trabalhos OK
AH da uma passada no meu novo BLOG
http://jimmyavilacult.blogspot.com/